Após um concurso público promovido pela Prefeitura de Salvador sofrer uma denúncia de fraude, o Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan), responsável pela coordenação do concurso, alegou que “após averiguação e confirmação por parte dos próprios candidatos, ficou claro que não havia qualquer violação ou alteração no conteúdo do envelope”.
As provas foram enviadas para os locais de aplicação em malotes com rastreamento, lacrados com cadeados digitais. Para reforçar a segurança, os envelopes contendo os exames passaram por um processo de duplo fechamento, assegurando que o material não fosse violado.
Embora o processo tenha ocorrido de forma geral sem incidentes, alguns candidatos que realizavam a prova para o cargo de enfermeiro relataram um desconforto em relação a um dos lacres do envelope, que, segundo eles, estava não estava devidamente fechado.
Para garantir a transparência, todos os presentes assinaram uma ata, atestando que o material estava intacto e que não havia nenhuma irregularidade. Apesar disso, 25 candidatos optaram por abandonar a prova. O Idecan esclarece que tal decisão foi tomada por iniciativa dos próprios candidatos, sem qualquer impacto na integridade do concurso.