O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) falou, neste sábado (23), sobre o seu indiciamento ligado ao suposto plano de golpe que planejava matar o presidente Lula (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Alexandre de Moraes. Em uma live nas redes sociais, o ex-militar criticou as investigações da Polícia Federal e defendeu os militares presos suspeitos de participar do planejamento aos atentados.
"Esses que estão sendo presos injustamente agora, de forma preventiva. Não encontra um só respaldo da lei que fala da preventiva para prender esses quatro oficiais", disse Bolsonaro, na “live” junto ao seu ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, também do PL.
Segundo a Folha de S. Paulo, Bolsonaro, em tom de piada, criticou as ações da PF e chamou a organização de "essa PF criativa do Alexandre de Moraes". "É uma coisa absurda essa história do golpe. Vai dar golpe com um general da reserva e quatro oficiais superiores? Pelo amor de Deus. Quem estava coordenando isso? Cadê a tropa? Cadê as Forças Armadas? Poxa, pelo amor de Deus. Não fique botando chifre em cabeça de cavalo", declarou.
Na quinta (21), ele e outras 36 pessoas foram indiciados pela PF por atuar numa trama para impedir a posse de Lula após sua vitória nas eleições de 2022. Também integram a lista o general Walter Braga Netto (PL), ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice, e Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL