No terceiro mandato como vereador de Salvador, Edvaldo Brito (PSD) é conhecedor das deficiências da cidade, no entanto acredita que os últimos governos estaduais contribuíram para o atendimento das demandas da população da capital baiana.
“A competição pelo cargo executivo ajuda a melhorar o desempenho de quem está no poder, isso aconteceu nas gestões petistas de Jaques Wagner e se acentuou com Rui Costa. Eles atenderam as necessidades dos moradores. Veja, o sistema viário foi desenvolvido com a participação direta desses governos,” disse o parlamentar, que acrescentou: “O metrô passou para o estado porque assinei (na época prefeito em exercício) um convênio, senão seria um modal 'calça curta' de apenas 6 km.”
Para o edil, a disputa entre governador da Bahia e prefeito de Salvador estimulou as administrações e tem como consequência as reeleições sucessivas dos candidatos da situação, tanto no município como no estado.
“Mesmo eu não compondo a bancada, os projetos de Bruno Reis que ingressaram na Câmara Municipal e que eram do interesse do povo, eu votei favoravelmente. A proposta das alterações do IPTU, que emendei com a isenção sobre os imóveis da população de baixa renda, ele disse que vai preservar. Deste modo, demonstra um olhar para o interesse público,” pontuou.
VICE-PREFEITO
Edvaldo Brito relembrou o período (de 2009 a 2012) em que foi vice-prefeito de Salvador na gestão de João Henrique e fez um balanço positivo de sua participação.
“João Henrique estava com 67% de rejeição quando cheguei, mas fui protagonista e conseguimos desenvolver ações importantes na prefeitura. Assumi alguns projetos, como o dos cordeiros do carnaval de Salvador, que eram maltratados com a falta de itens básicos e fornecemos remuneração correta, alimentação e trajes condizentes para a categoria” afirmou.
Segundo o parlamentar, eles deixaram o carnaval autossuficiente do ponto de vista financeiro. “Assumi com a arrecadação de R$ 6 milhões, dos quais ficávamos com apenas R$ 2 milhões. Ao final, deixamos a festa com R$ 30 milhões. Então, a nossa ingerência foi providencial para fortalecer o carnaval e se manter na grandeza que está até hoje” completou.